Com um roteiro de 7 dias em Atlanta, dividido em 2 etapas: na primeira ficamos 5 dias e na volta mais 2, resolvemos conhecer algum lugar por perto. Foi quando tivemos conhecimento sobre a Ruby Falls, a cachoeira mais alta dos EUA, uma pequena cidade a 2 horas de carro de Atlanta.

Chattanooga é bastante conhecida por quem procura ecoturismo, incluindo turismo de aventura. A cidade fica em meio a montanhas, tem muitas atividades para quem gosta desse estilo de entretenimento no complexo conhecido como Lookout Mountain. Porém, nós fomos apenas à Ruby Falls, que é a principal atração e a que nos interessava.

Como chegar à Chattanooga

Chattanooga é um destino que, além de pode ser incluído numa viagem para Atlanta, também pode ser interessante para quem vai pra Nashville, pois fica a 2:30h de carro também no estado do Tennessee.

Estávamos com um carro alugado em Atlanta, assim sendo seguimos viagem pela I-75N, uma rodovia muito bem sinalizada, em excelente estado e com trânsito bem tranquilo.

Como chegar a Chattanooga

Chegamos à cidade e fomos direto para Lookout Mountain, pois tínhamos ingressos com hora marcada.

Como é a visita à Ruby Falls

Ruby Falls cachoeira mais alta dos EUA

Quando incluímos em nossos roteiros atividades que precisam de ingressos, sempre compramos com antecedência, tanto para garantirmos melhores dia e horário, como também para ganharmos tempo.

Para essa aventura que foi a visita à cachoeira mais alta dos EUA – não é para todos, mais pra frente verão o porquê – compramos os ingressos no site rubyfalls.com.

A visita é obrigatoriamente guiada, com hora marcada e em grupo.

Mas antes de falar sobre a visita propriamente dita, vou deixar aqui um resumo de como toda essa aventura começou.

Sobre a Ruby Falls

A Ruby Falls é, de certa forma, resultante de uma história de amor.

Com a virada do século XX, Chattanooga crescia rapidamente, o que pedia uma expansão no sistema ferroviário com a construção de um novo túnel em Lookout Mountain. Contudo, esse túnel bloqueou o acesso à caverna.

É aí que surge Leo Lambert, um jovem que tomou conhecimento da existência da caverna. Leo namorava com Ruby, que tornou-se sua esposa em 1916.

O jovem dedicou 10 anos de sua vida à exploração de métodos para tornar possível o acesso do público à caverna. Seus esforços renderam a confiança de investidores que disponibilizaram U$ 250.000 para o projeto que incluía um elevador encravado num fosso de calcário sólido, e esse calcário retirado, seria usado para construir o castelo que seria a entrada da caverna.

Foram dias de muito trabalho, até chegarem à uma abertura com riachos, formações geológicas e a cachoeira. Quando estava lá, Leo homenageou sua esposa dando seu nome ao lugar.

E por falar em montanha, dá uma olhada no post Fürenalp: a montanha-segredo da Suíça do blog Mulher Casada Viaja.

O complexo

Entrada do Lookout Mountain

Vamos então ao local. Assim que chegamos, nos dirigimos ao estacionamento que é gratuito. Seguimos então para a recepção e quando dissemos que já tínhamos os ingressos, nos direcionaram para ficarmos próximos ao local de início onde seria sinalizado o horário de entrada para o próximo grupo, no caso, o nosso.

Fomos então para a sala ao lado onde fica a loja e passando por ela chegamos a outro salão onde funciona um café e de lá o acesso à salinha de espera para entrada da cachoeira.

Vimos a sinalização indicando nosso horário, nos dirigimos à pessoa que estava monitorando os visitantes e fomos levados para um elevador panorâmico (que na verdade só mostra pedras pelo caminho, panorâmico por que é de vidro). Descemos então até a caverna e nosso guia nos aguardava lá. Explicou que tínhamos que seguí-lo e que não poderíamos nos separar do grupo.

Lá embaixo

Digo lá embaixo, porque a Ruby Falls fica é uma cachoeira subterrânea e, dessa forma, fica numa caverna. É isso mesmo, apesar de ser a cachoeira mais alta dos EUA, o acesso é por baixo, por isso disse no início que não era pra todo mundo, mesmo sendo acessível para crianças e idosos, fica a 260 pés abaixo do solo, ou seja, o equivalente a um prédio de 20 andares.

Sendo assim, quem tem claustrofobia não pode nem pensar em fazer esse passeio.

Assim que saímos do elevador, o guia se apresentou, nos contou resumidamente sobre a história da Ruby Falls e depois nos orientou a seguí-lo.

O percurso todo (ida e volta) tem cerca de 1,6 km. Caminhamos em fila indiana por um corredor estreito, mas nada que gere angústia, o pé direito não é baixo, não sentimos em nenhum momento a sensação de sufocamento e olha que Ricardo tem um pouco de claustrofobia. Já fui a alguns lugares e ele não me acompanhou, mas nessa passeio foi bem tranquilo.

⇒ Leia também Kleftiko, o melhor passeio partindo de Milos

Cruzamos com 2 grupos que estavam voltando, em alguns lugares temos que parar e nos encostar nas paredes da caverna para darmos passagem às outras pessoas que estão voltando, como também há lugares onde há 2 corredores onde passamos em paralelo separados por uma corda.

Caminho para a cachoeira

Do lado esquerdo, nosso grupo esperando o outro grupo que estava saindo passar

Durante o caminho o guia não fala muito, mostra uma coisa ou outra ao longo das paredes da caverna, na verdade o visual é tão lindo e surpreendente que não tem muito o que falar mesmo. E ainda tem uns monitores de TV com algumas informações.

A temperatura é ótima, há lugares onde dá pra sentir um friozinho muito de leve, tinha inclusive pessoas com casacos fininhos, mas nós estávamos de shorts e nos sentimos muito bem.

E lá estava a cachoeira mais alta dos EUA

O que dizer sobre a Ruby Falls…

Ruby Falls

Quando chegamos diante da enorme queda d’água, o guia nos pede pra prestarmos atenção à cachoeira, ele liga o som e acende umas luzes e aí começa um espetáculo de arrepiar. É liiiindo demais. As cores que refletem na água que cai da cachoeira junto com a música é um espetáculo.

Nesse momento todos tiram fotos, o guia se oferece para ajudar. Essa parte dura uns 10 minutos, as luzes coloridas apagam, o som para e somos avisados que é hora de voltarmos.

Como em todo passeio para lugares desconhecidos, a volta é sempre mais rápida. Acho que todo mundo tem essa sensação, eu pelo menos sou assim :).

Assim como na dia, cruzamos com 2 grupos no sentido contrário e ainda passamos por lugares novos já que há 2 corredores em alguns setores a caverna que não havíamos passado na ida.

De volta ao nível superior

Saímos direto para a lojinha, a média de tempo de duração da visita fica entre 1:00h e 1:20h e foi bem isso mesmo.

Fomos conhecer mais do espaço. Além da recepção, da loja e do café, há um mirante no primeiro andar. Subimos e vimos a cidade de Chattanooga e a linda paisagem ao redor.

Mirante em Ruby Falls

Também chegamos a ver umas pessoas numa tirolesa um pouco atrás, outras chegando com figurinos que indicavam que iriam fazer trilha. Era um movimento de gente pra todos os lados, não aglomerações, mas havia pessoas circulando em direções diferentes pela estrutura da montanha.

Mais informações:

Ingresso – U$ 26,95 adulto

Horário – 8:00h às 20:00h

Endereço – 1720 S. Scenic Hwy. Chattanooga

Chattanooga

Antes de chagarmos à Atlanta, eu tinha visto que em Chattanooga, além da famosa cachoeira e do parque, ainda tem uma das ferrovias de passageiros mais inclinadas do mundo – Incline Railway, ou seja, quem nunca ouviu falar sobre a cidade fica impressionado ao chegar lá e deparar com tantas atrações interessantes numa cidadezinha do interior do Tennessee.

Banhada pelo Rio Tennessee, Chattanooga ainda tem, além das atrações ao ar livre e de natureza,  o Tennessee Aquarium, o Creative Discovery Museum e o Hunter Museum of American Art que são lugares muito procurados pelos visitantes.

Como estávamos num bate e volta e ainda teríamos uma viagem de 2 horas para voltarmos para Atlanta, nos concentramos apenas na cachoeira, mas chegamos a passar pela entrada do funicular que leva para o passeio na linha férrea inclinada.

Entrada do funicular para a Incline Railway

Após a visita à cachoeira, já era começo da tarde e queríamos almoçar. Fomos ao 1885 Grill, um restaurante que fica em frente à entrada do teleférico que leva ao topo da montanha para o passei na ferrovia.

O 1885 Grill é um restaurante tradicional da região, que serve frutos do mar e carnes. Quando chegamos tinha uma pequena fila, aguardamos uns 20 minutos e entramos.

1885 Grill em Chattanooga

Gostamos da experiência, comida boa, ambiente agradável muitas famílias e um ótimo atendimento. Fica a sugestão de onde comer quando estiver em Chattanooga.

Um passeio pela cidade

Depois do almoço fomos dar uma volta rápida pela cidade, paramos o carro num rua próxima ao Tennessee Aquarium. Passamos pela frente dele, seguimos a para a Walnut St Bridge que cruza o Rio Tennessee e de onde vimos o Hunter Museum of American Art. Andamos um pouco por lá, voltamos para o carro e seguimos nossa viagem de volta para Atlanta.

Ponte de madeira em Chattanooga

Tennessee Aquarium

Tennessee Aquarium

Hunter Museum of American Art

Hunter Museum of American Art

Conhecer a Ruby Falls foi uma experiência e tanto, ficamos impressionados com o que podemos encontrar escondido na natureza, só estando lá pra ter uma ideia da dimensão de tudo. Palavras não descrevem o que vimos. Quando lemos a respeito ou vemos fotos, não conseguimos ter uma noção real do que é aquela cachoeira nos EUA.

Aproveitando o tema ‘natureza’, leia o Guia da Ilha do Mel: como chegar, onde ficar, o que fazer do blog Entre Mochilas e Malinhas.

Fiz vários vídeos do passeio, para ver, dá uma olhada no destaque Atlanta no meu perfil @cantinhodena no Instagram, aí sim você vai ter uma ideia bem mais real do que é a cachoeira mais alta dos EUA.

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