Desde 2014, ano em que o Museu do Memorial 11 de setembro foi inaugurado, fomos à New York algumas vezes. Em todas elas passamos pela região de Wall Street, caminhamos pelos arredores do Memorial mas ainda não tivemos estômago para entrarmos no museu.

Colunas que resistiram aos ataques
Até que Arthur, nosso filho que foi estudar inglês durante o mês de férias, resolveu conhecer. Ele comentou comigo que queira ir com um amigo que estava na mesma casa com ele. Falei que ainda não tinha tido coragem de entrar mas se ele estivesse curioso para conhecer, com certeza seria uma experiência válida.
Arthur nasceu em 2003, ou seja, 2 anos depois dos ataques que derrubaram as Torres Gêmeas que mataram quase 3.000 pessoas. Mesmo ele não tendo ouvido nem muito menos visto nada sobre aquela terrível tragédia na época, viu e ouviu muito a respeito anos depois, seja na TV, nos livros, na escola e de tantas outras formas que a informação chega atualmente.
Fiquei feliz quando ele me perguntou o que eu achava sobre ir ao Memorial 11 de setembro mesmo não tenho conseguido passar da entrada do museu algumas vezes quando estivemos diante dele, incentivei e disse “saia caso não sinta-se bem”. Ele foi e registrou como seus olhos de 16 anos viram aquele acervo.
A visita foi numa terça-feira que é o dia com entrada gratuita.
Você lembra o que estava fazendo na hora dos ataques?

Foto tirada por Arthur no acervo do museu
Eu trabalhava na época numa agência de publicidade como diretora de arte, estávamos todos concentrados nos briefings daquele dia quando um dos sócios entra na sala de criação dizendo que um avião havia colidido com uma das torres do World Trade Center em New York.
Foi um susto geral e todos fomos para a sala de reunião onde havia uma TV.
Ninguém sentou nas cadeiras, ficamos todos em pé incrédulos diante das imagens que víamos, até que o segundo avião atingiu a outra torre e foi aquele suspiro geral, uníssono e simplesmente aterrorizante. Nesse momento que estou escrevendo esse texto estou me arrepiando, estou revendo as imagens daquele dia.
E ainda veio o ataque ao Pentágono e a queda do 4º avião ainda estava seqüestrado pelos terroristas.
Daquele momento em diante ninguém mais trabalhou, cada um que telefonasse para familiares e amigos, cada um com seu jeito de comentar, de ouvir e de sentir. Foi sim um dia muito marcante para a humanidade.
E você, lembra o que estava fazendo naquele dia?
Museu do Memorial 11 de setembro – o espaço
Para entrar é preciso passar por uma área de inspeção de segurança o que não é novidade nas atrações mais procuradas mundo afora.

Inspeção de segurança na entrada do museu
São mais de 10.000m² de área divididos em 7 andares. Fala-se que a obra custou bem mais do que o esperado, chegando a 1 bilhão de dólares. Muito mais do que os custos tão comentados e criticados da estação Oculus, a mais cara do mundo que também fica em Manhattan.

À esquerda é o muro de 20m que separava o WTC do Hudson River e que manteve-se como apoio durante os ataques.
São várias salas e áreas distribuídas ao longo do subsolo do lugar onde ficavam as Torres Gêmeas.
Há pedaços da estrutura e de algumas partes que sobraram dos prédios

Colunas de ferro que serviam de estrutura para as torres
Projeções contando tudo sobre os ataques, desde as quedas dos prédios, resgates, conversas entre as equipes envolvidas
Áudios com mensagens que alguns passageiros dos voos ainda conseguiram passar para familiares
Sala com as 2.983 imagens das vítimas que estavam nos prédios
Esse é um ponto alto da visita. Fotos, alguns pertences e depoimentos de familiares trazem mais para perto do visitante cada uma daquelas pessoas.
Arthur contou que o museu estava bem cheio, havia pessoas de todas as idades. Procurou ler as informações para entender melhor o que se passou. Disse que ouvir os áudios foi bem emocionante e é justamente essa parte que me dá um nó na garganta ao pensar em entrar no Memorial 11 de setembro.
Com toda a certeza quem acompanhou os noticiários na época da tragédia tem um olhar diferente de quem nasceu depois e só ouviu falar e mesmo vendo as imagens tempos depois não tem como mensurar o que causou aquele atentado.
Ao lado foi construído o One World Observatory que proporciona uma vista maravilhosa da cidade, é o prédio mais alto de Manhattan, um lugar que vale a pena ser visitado também.
Acesso ao Museu do Memorial 11 de setembro
Como já comentamos no início, às terças-feiras à tarde a entrada é gratuita, mas prepare-se para as filas. Nós sempre procuramos economizar ao máximo para esticarmos as viagens mas há algumas coisas que achamos que não valem a pena.
Ficar muito tempo em grandes filas por exemplo, é uma delas. Dependendo da economia preferimos ir num dia pagando ingresso a perdermos muito tempo em pé esperando por uma gratuidade, mas claro que eu isso vai de cada um e de como é a viagem.
Arthur estava passando o mês em New York, estudava pela manhã e tinha as tardes livres, estava com o orçamento de estudante, então se encaixava perfeitamente no grupo do ‘economizar a todo custo’.
Já para quem terá poucos dias na cidade aconselhamos considerar o valor do ingresso orçamento da viagem e aproveitar o tempo visitando o Memorial 11 de setembro e não nas filas.
Esses ingressos gratuitos são distribuídos a partir das 16:00h, é preciso chegar bem antes disso porque a fila cresce rápido e os ingressos podem se esgotar até a hora limite de entrada.
Horários
Domingo a quinta das 9:00h às 20:00h (entrada até às 18:00h)
Sexta e sábado das 9:00h às 21:00h (entrada até às 19:00h)
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Eu também não visitei o museu quando estive em NYC. Assim como você, eu vi os ataques, então, não tenho vontade de reviver aquilo que eu acho uma das tragédias mais impressionantes do mundo moderno. Eu estava trabalhando – no setor de tecnologia de uma companhia aérea. As primeiras informações que chegaram para nós foram desencontradas. Como estava atarefada naquele dia, só quando cheguei em casa à noite foi que vi as imagens, as notícias e entendi o que tinha acontecido.
Foi impactante estar no local das torres gêmeas e lembrar das cenas.
Aquele foi um dia inesquecível para todos nós que de uma forma ou de outra assistimos em tempo real.
Eu fui a esse museu, é muito tocante! Mas não dei conta de ouvir as mensagens, fiquei pensando no desespero dessas pessoas!
Sobre o que eu estava fazendo na hora dos ataques, eu estava na escola, tinha 13 anos ainda. Depois fui a curso de inglês e na capa dos meus livros estavam as torres, ficamos falando sobre isso durante toda a aula. E nem tinha como ser diferente, né?
Não poderia ser diferente mesmo, uma tragédia que marcou um século.
Acho que todos se lembram onde estavam… não há como esquecer um episódio tão triste e marcante. Legal seu filho ter tido vontade de conhecer. Lembrar e honrar a memõria dos que partiram pelas gerações é uma forma de manter vivo o que aconteceu para tentar evitar novas tragédias no futuro. Lindo post.
Fiquei feliz pelo interesse dele sim, ainda não era nascido quando tudo aconteceu, mas o fato de querer saber mais a respeito me fez ver que ele tem interesse por acontecimentos que marcaram a história do mundo.
Olha, eu acho que não teria estômago para visitar. Muita dor e tristeza nesse lugar, eu ainda me lembro de ver tudo isso ao vivo na TV naquela época.
É o meu caso, ainda não tive coragem de entrar…
eu visitei o memorial apenas por fora, mas queria muito ter visitado o interior, faltou tempo. ja do lado de fora vc sente toda a energia do lugar, realmente é chocante o que aconteceu e como isso afeta muitos os eua ate hj
Exatamente Angela, quando passo por lá me dá um nó na garganta ainda.