Quer saber um lugar maravilhoso para uma refeição em New York? Anote aí – Peter Luger Steak House. O nome já diz a especialidade da casa, mas acredite, é impressionante o que eles conseguem fazer com ela.
Em outra viagem chegamos ao Wolfgan’s Steakhouse por acaso, na verdade os meninos passaram por ele numa tarde quando foram comprar um sorvete, anotaram o endereço e nos pediram para irmos jantar nele. Acatamos a sugestão e adoramos. Fica em Manhattan e é muito bom também.
Voltamos à cidade apenas Ricardo e eu e como ele é fã de carne pesquisei opções de restaurantes especializados e recebi de Tati Marques do blog Por mais um carimbo a dica para irmos ao Peter Luger e adoramos, o marido agora indica a todo mundo que comenta sobre New York.
⇒ Escrevemos um post com um roteiro de 1 dia pelo Brooklyn com dicas do que fazer e onde comer e mencionamos o Peter Luger lá.
Sobre a Peter Luger Steak house
O restaurante abriu suas portas em 1887 mas chamava-se Carl Luger’s Café, Billiards and Bowling (Cafe, Bilhar e Boliche de Carl Luger). Pertencia a Peter Luger mas como a cozinha era comendada por seu sobrinho Carl, o nome na fachada era o dele.
Rapidamente tornou-se um local muito frequentado pelos moradores da região que tinham em sua maioria origem alemã.
Peter Luger tinha outros negócios pelo Brooklyn mas depois da construção da Williamsburg Bridge em 1903, o acesso de Manhattan aquele lado da cidade tornou-se muito mais fácil e assim muitos empresários chegaram à região.
Um deles foi Sol Formam que abriu uma fábrica de luminárias em frente ao restaurante em 1920. Anos depois Peter Luger morreu e o restaurante entrou em decadência e foi a leilão. Sol Formam sempre o indicava para seus clientes e resolveu entrar no leilão. Foi o único interessado e comprou o restaurante que está até os dias de hoje sob a administração da família Formam.
Como é feita a seleção e preparo das carnes
A família Formam entrou no ramo da gastronomia mas não havia ninguém que tivesse prática na área, Sol encarregou sua esposa a participar do negócio e coube a ela aprender sobre cortes e tudo o mais que influenciasse na escolha e preparo de uma carne excelente.
Marsha Formam fez cursos e começou a visitar mercados e açougues para se inteirar o máximo que pudesse sobre o assunto e conseguiu. Ficou à frente da tarefa de selecionar os cortes por muitos anos. Atualmente essa tarefa está com outros membros da família.
Além dos cortes, a temperatura, umidade e cuidados com a circulação de ar são elementos que contribuem para encontrarmos no Peter Luger uma carne que já teceu ao restaurante uma estrela no renomado guia Michelin. Após passarem pelo processo de envelhecimento com criterioso controle das variáveis que comentamos acima, os cortes de carne são grelhados.
Um detalhe muito importante: o Peter Luger usa o USPA Prime que é um corte que representa apenas 2% do corpo de um gado de corte. Não é à toa que chegam à excelência no preparo de um prato.
O restaurante
Funciona num prédio antigo típico das construções do Brooklyn. São 2 pavimentos com amplos salões e um bar com um grande balcão na entrada que serve drinks e aperitivos enquanto esperamos por uma mesa, mas acreditamos que quem preferir pode usar o espaço para fazer uma refeição também porque vimos algumas pessoas almoçando nele enquanto estávamos na fila de espera.
Ficamos no térreo e vimos os 2 salões desse pavimento, não chegamos a subir ao primeiro andar mas sabemos que há outro salão lá em cima pois vimos clientes subindo e perguntamos ao garçom se havia outro salão e ele confirmou.
A decoração é de época, nada de luxo mas tudo em ótimo estado de conservação. A louça onde os pratos são servidos é um charme, queria trazer uma peça de cada que estava à minha frente…
Nossa experiência no Peter Luger
Tentamos fazer reserva mas só era possível por telefone, como estaríamos passeando pelo Brooklyn, optamos por irmos de acordo com nosso ritmo e chegarmos ao restaurante na hora que desse. E isso acontecer perto das 15h. Entramos, havia uma fila com umas 15 pessoas, Ricardo passou o nome dele e disseram que a espera seria entre 20 e 25 minutos.
Ficamos em pé em frente ao balcão do bar mas em menos de 15 minutos fomos chamados. Ficamos no salão do lado esquerdo do restaurante. Nossa mesa era bem perto da janela e ficamos ao lado de uma que dava para a Broadway.
Pedimos nossas bebidas que vieram com uma cesta de pães e um prato com pedaços de manteiga. Eu me segurei e não comi (dieta glúten free) pois já havia comido minha cota de glúten daqueles dias. Ricardo disse que os pães estavam muito bons. Imaginei isso pelo cheiro deles!
Bom, recebemos o cardápio que não é muito extenso. Há opções de pratos do dia e outras que estão disponíveis sempre. Eu escolhi o Filet of Sole que era uma das opções da sexta-feira, mas como já era bem depois da hora do almoço não estava mais sendo servido. Fui então no Single Steak (U$ 53,95) e Ricardo escolheu Rib Steak (56,95). Cada um pediu um prato, eu achava que era muito mas Ricardo disse que não iria dividir o dele comigo kkk, pedi um e como eu já imaginava, não aguentei comer todo.
Como acompanhamento pedimos batata frita que são aquelas com corte rústico deliciosas. Veio também um molho para colocarmos na carne, eu coloquei só um pouquinho no cantinho do prato para experimentar mas a carne estava tão boa que preferi saboreá-la sem ele mesmo.
Uma coisa que chama atenção é a chegada dos pratos à mesa. O garçom coloca um prato pequeno emborcado e apoia a travessa da carne inclinada de forma que a gordura da carne escorre e fica concentrada na borda, ele serve a carne e rega com essa gordura que é 100% natural.
⇒ O garçom antes de nos servir avisa para fotografarmos logo porque ele vai nos servir em seguida.
Juro que morri de pena, estava muito gostoso, se não estivéssemos num hotel eu teria levado para comer depois. O garçom ofereceu essa opção quando pedimos a conta e vimos que muita gente saía levando uma sacolinha.
⇒ Leia aqui a review do hotel onde nos hospedamos dessa vez.
Para finalizarmos nosso almoço delicioso pedimos café, fomos avisados de que seria café ‘americano’ como o garçom mesmo disse, ele havia nos perguntado de onde éramos e como somos brasileiros ele sabe que temos café decente aqui né?
O café veio acompanhado por uma leiteria com leite morno e umas moedas de chocolate e servido na louça que eu namorava desde o início do nosso almoço. Não sei se pelo fato de ter gostado tanto da carne não achamos o café assim tão ruim kkkk. Pra nós o almoço foi perfeito em todos os sentidos, principalmente no que se refere ao paladar.
No site há uma loja virtual que vende cortes de carne, mas eu não deixaria de ir lá para usufruir de todo o ritual da casa.
Endereços: 178 Broadway (Brooklyn) e 255 Northem Blvd em Long Island
Mais informações aqui.
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Sorte que eu li depois de jantar hahaha ter a oportunidade de ir num restaurante assim tão gostoso deve ser maravilhoso! ♥️ Excelente escolha de viagem!
Uau! Já estou com água na boca aqui. Adorei o conceito do lugar, deu muita vontade mesmo de conhecer, ainda mais com carnes tão bem feitas e cuidadas. Obrigada pelo post!
eu adoro esses lugarzinhos bem tipicos com moveis em madeira, acho que dá um charme ao lugar! aquele é o ponto da carne da casa ou vcs pediram assim?
Adoro dicas de restaurante! Eu não conhecia o Peter Luger Steak House, mas fiquei curiosa para ir em uma próxima viagem a NYC. Que jeito curioso de servir a carne, não é? Deve ficar bem saboroso.
Aí que fome que deu ler esse post! Que steak house bacana em Nova York! O preço é meio salgado mas acho que valeu a pena, né?!