Fazia um tempão que não escrevia review sobre filmes, mas quando saí do cinema ontem achei que Bohemian Rhapsody, o filme sobre a vida de Freddie Mercury merecia ter um registro aqui nas minhas humildes crônicas cinematográficas.
Ricardo e eu somos frequentadores assíduos de cinema, há semanas que chegamos a assistir 2 filmes na telona, isso sem contar com os que assistimos em casa, porque mesmo com toda a variedade dos filmes dos canais fechados não abrimos mão de irmos ao cinema, para nós não tem comparação.
Vimos o trailer de Bohemian Rhapsody uns dias atrás e ficamos de olho na estreia, raramente vamos na primeira semana para evitarmos filas maiores, mas quando a coisa começa a acalmar lá estamos.
Ricardo tem mais lembranças do Queen, eu não vou mentir, não fez parte da minha adolescência como fez da dele, não era uma banda que eu ouvia, na verdade eu era muito mais pra nosso rock nacional, aquele maravilhoso na vibe Titãs, Kid Abelha, Paralalamas do Sucesso, Ultraje a Rigor mas claro que vez por outra ouvia a assistia os lançamentos dos clipes no Fantástico das grandes bandas internacionais e o Queen estava entre elas.
A morte de Freddie Mercury na época me chamou muita atenção. Lembro que fiquei chocada com o fato de ele ter morrido de AIDS que estava tendo o ápice da disseminação pública e claro com todos os preconceitos que a doença trazia agregados.
E a partir dali os nomes Queen e Freddie Mercury passaram a chegar mais aos meus ouvidos. Muita gente comentando como um fato muito triste, outros como uma vergonha para o mundo e por aí o assunto surgia de acordo com o grupo que comentava.
Queria muito ver como a história seria contada agora em pleno séc. XXI com todo o cenário atual que vivemos sobre o assunto e com a AIDS não mais com aquele rótulo de doença mortal. Ela continua uma doença grave, mas um paciente HIV positivo não é visto como um ‘condenado à morte’ como era na década de 80 quando Freddie Mercury foi vítima de complicações decorrentes da doença. Além disso como o tema homofobia vem sendo cada vez mais visto e tratado pra sociedade como um todo.
O filme chegou e está sendo um dos maiores sucessos de bilheteria mundiais, superou as expectativas. Vi que esperava-se uma bilheteria inicial em torno dos U$ 35 milhões de dólares mas atingiu nada menos do que U$ 50 milhões na primeira semana só nos EUA e no mundo todo passou dos U$ 140 milhões.
Apesar das críticas negativas que vão desde a forma como o roteiro trouxe a sexualidade de Freddie Mercury à atuação de Rami Malek que representou o astro, o filme vem sendo visto por milhares de pessoas pelo mundo e que pelo que ouvi e li antes de ir assistir, estão gostando e muito. Quem tem criticado são os entendidos na cinematografia mundial, mas quem paga ingresso para assistir ao filme está gostando e muito, então a meu ver Bohemian Rhapsody é sucesso e está enchendo as salas por aí.

(foto reprodução do You Tube)
O filme foi baseado no livro Freddie Mercury: a biografia definitiva escrito por Lesley-Ann Jones, e segundo a autora numa entrevista concedida a um jornal uruguaio, traz erros. Eu sinceramente não li o livro, mas entendo que há roteiros que precisam ser adaptados ao formato da plataforma onde será produzido. Já assisti vários filmes que foram baseados em livros que não são fiéis, mas quando se trata de uma biografia o rigor parece ser bem maior, muitas vezes chegando as críticas a tirarem o brilho da obra cinematográfica.
Soube no filme coisas sobre Freddie Mercury que eu nunca tinha ouvido falar, como sua origem por exemplo. Jamais imaginei que ele havia nascido em Zanzibar, que tinha origem indiana e muito menos que seu nome verdadeiro era Farrokh Bulsara, perdoe o pequeno spoiler :).
Eu discordo das críticas que li, achei o filme lindo, emocionante, mostrou os dilemas pessoais de Freddie, as desavenças com a banda, seus altos e baixos e sim, seus conflitos para se encontrar e se entender consigo mesmo. Por que não mostrar isso? Ele tornou-se um ídolo mas era um ser humano igual a todos os outros.
A banda Queen ganhou mais dinheiro com os direitos autorais depois da morte de seu vocalista. Os integrantes criaram uma organização chamada The Mercury Phoenix Trust em prol da AIDS que continua atuante até hoje.
Mary Austin, que foi casada com Freddie Mercury, ficou com a maior parte da fortuna dele, mas isso só veio à tona inclusive para ela depois da abertura do testamento. Ele morreu em 1991 vítima de pneumonia que foi agravada pela AIDS, foi cremado de acordo com a religião da família e até hoje apenas Mary sabe onde estão suas cinzas. Esse é um segredo que só ela guarda.
Ricardo e eu nos emocionamos várias vezes durante o filme, vimos como algumas letras foram escritas, como foi o processo de gravação de alguns álbuns, claro que tem todo o apelo cinematográfico, mas a essência de tudo foi passada e nos tocou profundamente. Na verdade não só a nós dois, vimos muitas pessoas ao lado também emocionadas ao ouvir músicas como We Will Rock You e Love of My Life.
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