Jericoacoara é um destino que queremos muito conhecer, mas ainda não conseguimos encaixá-la em nossa programação de viagens, acredito que está mais perto do que longe, assim espero :). Mas não é porque ainda não fomos que não teremos dicas sobre essa linda praia que é tão cobiçada pelos viajantes.
Vanessa, uma grande amiga minha foi pra lá durante uma viagem de férias e na volta se dispôs a nos contar tudo sobre o que viu e vivenciou em Jeri. Ela já nos contou outra viagem que fez e detalhe, ela viaja sozinha e curte demais todos os destinos que vai.
⇒ Leia o post Morro de São Paulo: roteiro de 5 dias para ver que maravilha que foi a viagem dela.
Agora voltou para nos contar sobre Jericoacoara.
Vai lá Van, o espaço é todo seu 🙂
Destino – Jericoacoara – CE
Período: março de 2017
Um pouco sobre a viajante
Sou Vanessa, moro em Pernambuco e trabalho na área de Marketing. Minha vida é bem corrida devido a um grande volume de trabalho. Gosto de viajar (faço isso bem menos do que gostaria), ler, conversar, tomar vinho e comer chocolate.
1 – O que levou você a escolher esse destino de viagem?
Tive a oportunidade de tirar poucos dias de férias, que ainda foram reduzidos, e me deparei com oferta de passagens para Fortaleza. Comprei sem pensar muito.
2 – Como era composto o grupo de viajantes? Quantas pessoas, idades…
Viajei sozinha como já fiz outras vezes.
3 – Como foi seu roteiro? Quantos dias, atividades.
Tinha 7 dias de férias no início do mês de março. Na verdade pensei em ir pra casa de uma grande amiga que mora em Fortaleza, mas depois fiquei imaginando que poderia aproveitar melhor meus dias já que chegaria em uma terça e ela estaria trabalhando.
Comecei a pesquisar, minha amiga deu algumas dicas de praias mas eu só pensava em Jericoacoara. O destino está muito falado, via fotos lindas e muitos elogios. Comecei a pesquisar transfer, pousada, li algumas dicas aqui no blog e fui fechando os detalhes… Viajar só requer muita pesquisa pra se ter segurança.
Como chegar
Essa foi a primeira dúvida. Vi opção de ônibus, de vans e de transfer compartilhado em carro 4×4. O compartilhado é a melhor opção pela praticidade de pegar a pessoa no aeroporto, pelo tempo menor de trajeto (em torno de 5h) e pelo conforto (sem troca de transporte e com mais estabilidade pra entrada em Jeri). Mandei e-mail pra um portal que tinha várias empresas de turismo cadastradas – portaljericoacoara.com.br e recebi várias respostas. Cheguei a ficar em dúvida…
Muitos oferecem o carro exclusivo mas pra quem viaja sozinha o melhor seria compartilhar. Conversa aqui, conversa ali e achei uma empresa que tinha dois outros turistas chegando no mesmo dia que eu e com horários bem próximos. Resolvido. Confesso que fiquei um pouco insegura, quis telefone, placa do carro, nome do motorista pra ter um certo alívio. Tenho ‘sorte’!
O motorista e o carro foram excelentes (Gil Tour – 85 99744.1584), ele foi nosso guia por dois outros dias. Disse ‘nosso’ porque o casal que estava no transfer foi maravilhoso! Fizemos amizade e saímos bastante juntos por lá. Quem disse mesmo que estava viajando sozinha??? Paguei R$ 175,00 por cada trecho do transfer.
Ao chegar em Jericoacoara vi que valeu muito a pena. A entrada pelo Parque Nacional é pauleira, passa nas dunas e é um balançado danado. Como cheguei no aeroporto por volta das 13h20, entramos em Jeri à noite e não deu pra ver bem o parque.
Noite da terça-feira
Cheguei na pousada, tomei banho, descansei um pouco e fui conhecer a vila. Pedi indicação de restaurante na recepção, estava faminta, e ainda perdida.
Fui no La Tarantella comer uma massa. Ambiente rústico, forno a lenha, comida gostosa.
Depois fui passear e vi que existem três ‘ruas’ principais e que é areia pra tudo quanto é lado. Coloquei o chinelo na primeira parada do caminho depois do aeroporto e só tirei na volta em Fortaleza.
A noite é bem movimentada, muitas opções de restaurantes e bares e lojas abertas. Os becos são muitos, todos agitados com opções variadas pra alimentação.
Tínhamos combinado de no dia seguinte, uma quarta, fazermos o passeio das lagoas e depois ver o pôr do sol. Tudo ia depender de como o tempo ia amanhecer. Não sabia que chovia nessa época lá mas sei muito bem que no Nordeste o tempo muda com facilidade. Temos duas estações apenas e, mesmo amanhecendo com chuva, o sol termina aparecendo.
Quarta-feira
Tivemos que desmarcar o passeio que começaria 9h. Umas 10h30 o tempo melhorou e saí. Vi uma vila bem diferente daquela da noite. Os becos calmos, as lojas e os restaurantes começam a funcionar tarde mas esticam o horário à noite.
Andei na praia, subi a Duna do Pôr do Sol por um lado, desci pelo outro, uma visão linda do mar e do parque do outro lado.
Voltei a andar na vila pelos locais que ainda não tinha passado e fui almoçar no Restaurante Cantina Jeri.
No traslado o nosso motorista-guia já tinha falado do camarão servido no abacaxi e quis conferir. O restaurante é uma graça, cheio de detalhes na decoração e a comida deliciosa. O prato é individual e bem servido, custou R$ 35,90.
Na saída fui tomar um sorvete na Gelato & Grano, uma perdição pra quem gosta de doce. Fica na praça e tem sorvetes de sabores diferentes, dá vontade de provar todos! Fui lá umas quatro vezes durante os 3 dias que fiquei na vila.
Quando cheguei na pousada pra tomar um banho e pegar orientações sobre como ir ver o pôr do sol na Pedra Furada, o casal carioca fez contato chamando pra ir. Combinamos encontro na praia, meio desorientados achando que dava pra ir andando, mas falamos com alguma pessoas e resolvemos pegar uma charrete – R$ 30 por pessoa e subirmos o morro.
Foi tranquilo mas chegando lá não tive coragem de descer, sou meio desastrada e certamente cairia. Era cheio de pedras, caminhos feitos pela água da chuva, meio íngreme.
Vi a Pedra Furada lá de cima mesmo. Já valeu o passeio. Dizem que no meio do ano o sol se põe no meio da pedra e é fantástico.
De noite saí pra jantar e resolvi ir conhecer um restaurante que foi bem indicado e que pareceu bem simpático, o Pura Vida. Adorei o ambiente, pequeno e aconchegante. Comi um risoto de salmão delicioso, paguei pouco mais de R$ 50,00 – risoto + suco.
Quinta-feira
Fomos conhecer as lagoas. Passamos pelo Parque Nacional, subimos uma duna alta. Várias pessoas de buggy ou quadriciclo, todos acompanhados de guias.
Fomos de buggy e dá um medinho danado de subir e descer aqueles montes de areia. Mas vale a pena!
Fomos pra Lagoa do Paraíso que é linda. Ambiente super agradável, limpo, bom atendimento, infra bem legal e tem aquelas redes dentro d’água que são disputadíssimas (duvido que alguém vá e não tire foto).
A água é doce, acho que muita gente pensa, assim como eu pensava, que essas redes ficavam no mar.
Depois de curtir lá fomos para a Praia do Preá, indicação de nosso guia. O almoço na Barraca da Mônica foi fantástico. Comemos um peixe ao molho de macaxeira delicioso! O ambiente é simples e o atendimento é muito bom! Acho que pagamos cerca de R$ 30,00 cada, ainda tomamos cervejas e suco.
Saímos de lá e paramos na Árvore da Preguiça, uma espécie da região que devido aos ventos fortes se curvou toda. Parada pra foto e seguimos para a Pedra Furada. Queríamos vê-la de perto já que a tentativa do dia anterior não deu tão certo.
O buggy ficou parado e seguimos andando por 30 minutos debaixo de um sol de rachar. Vale a pena, a pedra é bonita e dá pra fazer umas fotos bem legais.
Mais 30 minutos andando de volta e pegamos o buggy que nos deixou perto da Duna do Pôr do Sol, que parecia um formigueiro, gente demais. Não subimos tanto e vimos o sol se pondo lindo! O dia foi bem cansativo… De noite as pernas só pediam cama, nem circulei pela vila, fiz um lanche e descansei.
Sexta-feira
Combinamos de irmos para Tatajuba, uma vila de pescadores que foi soterrada pelas dunas e reconstruída. Fomos de buggy, pegamos uma balsa e paramos num manguezal.
No local tem uns bares rústicos, umas redes e balanços nas árvores. Fizemos fotos e seguimos para a lagoa.
Mais dunas, subidas e descidas, até chegar no local que é lindo e acolhedor. Lagoas com mesas e redes dentro d´água, aluguel de stand up paddle e caiaques. Bares simples, capiroscas gostosas e o cardápio é ao vivo. Mostraram a gente na bandeja peixes e camarões para escolhermos o que comer.
Petiscamos por lá e voltamos pra vila pouco antes das 15h por causa da maré que subiria.
Como seria meu último dia na vila, combinamos de comer uma pizza à noite. E isso me lembrou de uma dica ótima de uma leitora daqui do Cantinho de Ná: tem uma padaria pequena, La Boulangerie, de um francês, que tem uns pães recheados e uns croissants deliciosos! Os de chocolate então…Vale a pena fazer aquele lanche ou dar uma forradinha pra sair pra jantar tarde.
A Boulangerie é bem escondida, o ponto de referência é a Padaria Central, entra no beco ao lado e segue em frente e chegará nela :).
Na minha última noite passeamos pela praça, comemos uma pizza deliciosa na última pizzaria que já fica perto da praia, não recordo o nome…
E nessa rua principal que dá acesso à praia tem de noite várias barracas de caipiroscas. Antes delas, mais perto da praça, tem barracas com brincos e colares hippies e alguns bordados feito por mulheres da vila.
Hospedagem
Pra fechar: fiquei hospedada na Pousada Ibirapuera. Uma boa pedida, um pouco longe da agitação e perto de tudo. O quarto que fiquei era grande, tinha um mezanino com cama de casal, outra cama embaixo e um banheiro grande.
Local aconchegante, café da manhã bom e pessoal bem acolhedor.
Saí de Jericoacoara encantada, querendo voltar. A vila tem uma infra muito boa, tudo limpo, organizado, todos os estabelecimentos com pessoas que sabem atender bem o turista, tem preços variados (lugares mais caros e mais baratos), sem falar nos passeios inesquecíveis e nas vistas maravilhosas.
Foram dias agradabilíssimos!!! Entendi porque o local está entre os mais queridos dos turistas e atrai pessoas do mundo todo.
Segui no sábado pra Fortaleza pra visitar a amiga e levei Jeri no coração!
Nossa Vanessa, que viagem maravilhosa. Você sabe que acompanhei pelas redes sociais, você me enviou foto pra postar no Instagram mas lendo seu relato reforçou mais ainda a ideia que tinha de que sua escolha por Jericoacoara foi mais do que acertada.
Muito obrigada por vir aqui compartilhar com a gente e deixar essas dicas das novidades. Que venham outras viagens em breve :).
⇒ Leia também Pousada dos Amigos: dica de hospedagem em Jeri
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Oi, Cynara (e Vanessa)!
O post me inspirou e foi selecionado para fazer parte dos destinos inspiração do Devaneios!
Jeri ainda não saiu da minha wish list! 😉
Oi!
O seu post foi selecionado para fazer parte dos destinos inspiração do Devaneios!
http://www.devaneiosdebiela.com.br/2017/04/6-destinos-que-inspiram-viajar.html
Que joia Gabi, adoramos ?
Olá, gostaria de saber o valor cobrado para os passeios de buggy?
Olá.
Entre R$ 70,00 e R$110,00 por pessoa, depende do passeio e do tempo de duração. Tenta fechar pacote pra negociar os valores.