Magdalena Carmem Frida Kahlo y Calderón, mexicana, filha de um alemão e de uma mexicana com origem indígena e espanhola, artista plástica, bissexual assumida, casada com Diego Rivera. Quer saber mais?
Depois de visitar em Brasília à exposição Frida Kahlo conexões entre mulheres surrealistas no México, saí encantada com o que vi, não só as obras, mas o que senti ao passar diante de várias delas.
A exposição na Caixa Cultural Brasília (13 de abril a 5 de junho de 2016) traz não só obras de Frida, mas de outras 14 artistas que nessa mostra “são protagonistas: criam aproximações, promovem eventos, trocam correspondências, desafiam lugares-comuns, escapam de qualquer submissão e, claro, produzem obras de arte de vigor inquestionável.” (Insituto Tomie Ohtake)
E foi exatamente isso que presenciamos, minha irmã e eu, durante o tempo que passamos andando pelos corredores e salas com as pinturas, fotografias, esculturas, documentos e reportagens sobre essas artistas que “aqui demonstram que as mulheres eram criadoras independentes e audazes, tendo elaborado discursos e linguagens imaginativas e inovadoras.” (Teresa Arcq – Curadora).
De personalidade forte, temperamento intempestivo, Frida Kahlo teve uma vida conturbada. Quando criança teve poliomielite, o que lhe deixou com sequelas num pé e quando adulta usava sapatos adaptados para disfarçar a deficiência. Sofreu um grave acidente, ficou vários meses internada e submeteu-se a inúmeras cirurgias reparadoras – fala-se que foram mais de 30 – casou-se aos 22 anos com Diego Rivera.
Foram 2 casamentos com o mesmo homem, isso mesmo, casaram-se, foi um relacionamento conturbado, muitas traições dos dois lados, inclusive de Diego com a irmã mais nova de Frida, depois voltaram a viver juntos, mas cada um em sua casa, um casamento bastante moderno pra época.
Não foi mãe apesar de ter muita vontade de ser, o acidente sofrido na juventude a deixou impossibilitada de realizar esse sonho. Chegou a engravidar 3 ou 4 vezes, não se sabe ao certo, mas sofreu abortos em todas.
Dizem que Diego aceitava os relacionamentos homosexuais da esposa, mas não suportava suas traições com outros homens. A relação foi cheia de altos e baixos.
Frida Kahlo morreu aos 47 anos, o laudo após autopsia mostra embolia pulmonar decorrente de uma pneumonia, mas depois de algumas tentativas de suicídio praticadas por ela usando facas e martelos, suspeita-se de que tenha sido overdose de medicamentos a causa real de sua morte. E depois de encontraram em seu livro de anotações a frase “Espero alegre a minha partida e espero não retornar nunca mais” essa dúvida se tornou mais evidente.
Vendo suas obras e outras retratadas sob os olhares de outras artistas presentes nessa mostra, foi possível sentir um pouco dessa angústia de Frida, como ela mesma dizia:
Muitos auto-retratos marcaram sua obra, como também retratos de seu grande amor, o também artista Diego Rivera. Outras artistas a retrataram em pinturas e em fotografias como a viam.
Pintar natureza morta foi uma das fases da artista.
Pelo percurso da exposição, textos explicavam o momento, o pensamento das artistas, suas mensagens…
A dor de Frida com os abortos sofridos…
O registro de seu casamento…
Reportagens a respeito das artistas…
E uma forma de vermos Frida Kahlo em sua essência: vários figurinos baseados no estilo da pintora, que teve as saias longas e exóticas como marca registrada. Frida teve uma perna amputada decorrente de complicações da poliomielite que teve na infância, começou a usar calças compridas e depois aderiu às saias para disfarçar, mas teve tanta personalidade que a vestimenta virou um estilo, abusou das cores e dos acessórios tendo como forte aliada à cultura mexicana que tanto apreciava.
Segundo o texto explicativo, essas roupas não foram usadas por ela, mas foram feitas inspiradas no seu estilo, e afirma que vendo os manequins, estávamos vendo Frida Kahlo.
Deu pra perceber que adoramos a exposição? Sim, adoramos e saímos leves, apesar de termos percebido angústias, dores, amores mas vimos muita cor, paixão e energia também.
Recebemos 1 flyer sobre a exposição e um mini-folder com dobras que quando aberto vira um poster com um retrato de Frida.
Depois de sua morte, a casa onde morava virou um museu, a Casa Azul. Nele está guardada a urna com suas cinzas.
Na blogagem coletiva da #MuseumWeek2016 onde falamos sobre o Paço do Frevo: espaço exclusivo para o ritmo pernambucano, tem duas reviews sobre o museu Frida Kahlo, ele foi o escolhido por dois blogueiros que foram conhecê-lo, quem tiver interesse de saber mais, vale a pena dar uma olhada :).
Essa exposição, que tem entrada gratuita, já passou por São Paulo e Rio de Janeiro antes de chegar à Brasília, tomara que chegue a outras cidades do Brasil. Se vier aqui pra Recife, irei novamente com certeza :).
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Não acredito até agora que eu perdi essa exposição quando ela estava aqui em SP. Pareceu incrível! Frida <3
Que pena que você não foi Sonia. Deu pra perceber que adoramos né :).