Há tempos sem escrever nessa coluna, mas não poderia deixar de comentar sobre o filme A Garota Dinamarquesa, The Danish Girl em inglês.

Sinopse do filme no site do cinema: “Cinebiografia de Lili Elbe (Eddie Redmayne), que nasceu Einar Mogens Wegener e foi a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero. Em foco o relacionamento amoroso do pintor dinamarquês com Gerda (Alicia Vikander) e sua descoberta como mulher.”

Sem fazer spoiler, já que o tema já é divulgado, o roteiro é baseado num livro de David Ebershoff e partes do diário da pintora Lili Elbe que conta sua história com a também pintora Gerba Wegener.

Eu já sabia do que se tratava, mas fui pega de surpresa com a sutileza com que o tema é abordado. Não me refiro à sutileza das cenas, porque não são assim leves…., mas ao cuidado com que o ser humano é tratado, com a forma de expressão do amor de Gerba por Einar/Lili.

Em várias cenas me emocionei, e não foi de ficar com os olhos cheios de lágrimas, me emocionei ao ponto de chorar quase copiosamente, não que seja triste, longe disso, mas a forma com que o diálogo acontece, como os sentimentos são expostos e principalmente como Gerda enfrenta toda a situação, são os pontos altos do filme. Não poderia deixar de parabenizar o roteirista, o diretor, e principalmente Eddie Redmayne que dá um show à parte, e meus aplausos também a Alicia Vikander.

Quando assisti O Regresso – The revenant em inglês, comentei que não era possível que DiCaprio não ganhasse o Oscar dessa vez. Ele está maravilhoso, mais uma vez, sou fã dele :), mas depois de assistir A Garota Dinamarquesa, o páreo entre ele e Redmayne está muito duro. Se eu fizesse parte da comissão do júri e tivesse que votar logo após assistir ao filme, não pensaria duas vezes, daria a estatueta a Eddie Redmauye, DiCaprio que me desculpe, mas fui totalmente envolvida pelos conflitos do enredo e o desenrolar da personalidade e comportamento de Einar/ Lili,  fui muito tocada, fiquei impressionada.

A sala do cinema estava lotada, metade das cadeiras estavam ocupadas. No início alguns buchichos mas depois o silêncio foi absoluto, acredito que todos foram tocados com o que viam na tela. Ouvi que não só eu estava emocionada, era nítido que perto de nós havia pelo menos mais uma pessoa tocada pelo drama da estória.

O que queria pedir a quem estiver pensando em ir assistir é que se você for uma pessoa homofóbica, preconceituosa, não vá. É o tipo de filme que não vai agradar a quem tem conceitos contrários a respeito desse assunto, se não sair no meio do filme, pode até ficar até o final, mas com certeza achará uma aberração, um absurdo e tantas outros adjetivos aplicará ao filme.

Com certeza, um dos melhores filmes dos últimos tempos em vários sentidos: figurino, direção de arte, fotografia. Impressiona em muitos aspectos.

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